Meninas e meninos,
Don Miguel Escorihuela Gascón em uma degustação vertical não é todos os dias que acontece. Pois foi uma oportunidade única proporcionada pela bodega Escorihuela Gascón e seu importador no Brasil a Grand Cru.
Fundada em 1884 por Don Miguel Escorihuela Gascón com o compromisso de elaborar os vinhos que representassem a Argentina no mundo por sua elegância e qualidade, desde o início a escolha e cuidado das castas, a elaboração sob métodos artesanais e a permanente e a incorporação de tecnologia, com uma equipe de profissionais argentinos qualificados, além de assessoria de reconhecidos enólogos e técnicos estrangeiros, permitiram e ainda permitem, a Bodega Escorihuela Gascón manter um alto nível de qualidade internacional.
Hoje, com mais de 130 anos inovando em vinhos da mais alta qualidade, a Escorihuela Gascón é líder na produção de vinhos Premium e High Range e uma das 10 vinícolas exportadoras mais importantes.
Uma vertical é a degustação que se faz com várias safras de um mesmo vinho, para se reconhecer o progresso, as nuances distintas de cada safra, as mudanças de orientação enológica com as mudanças dos winemaker, ou enólogos responsáveis, além de verificar como evolui o vinho com o tempo.
Desde 2008 a Escorihuela Gascón se tornou orgânica, sendo a primeira bodega da Argentina e em 2001 obteve a certificação biodinâmica, com seu primeiro rótulo bio em 2015 como rótulo Escorihuela Gascón Organic Vineyard Malbec.
Degustamos as safras do Don Miguel Escorihuela Gascón de 2006, 2008, 2009,2011, 2012, 2013,2014 e 2015.
Resumindo bastante vou comentar as safras que mais me chamaram a atenção, todos varietais de Malbec do Vale do Uco, com passagem em barris de carvalho de 400 litros em média 16 meses.
Sempre apresentando frutado lembrando ameixas e frutas negras maduras, algumas safras com mais vegetal que outras, as especiarias e os terciários nas mais antigas.
2011 a minha preferida com, chocolate amargo, licor de cerejas, pimenta negra, mineral e as demais características citada no geral. Muito equilibrado, longo e generoso.
2008 com chocolate em pó, carne e taninos exuberantes se apresenta incrivelmente novo ainda.
2013 vem na sequencia do gosto pessoal se mostrando com caramelo, cítricos de casca de laranja, tanto no olfato quanto em boca.
As safras de 2014 e 2015 para mim se destacaram por apesentarem uma acidez abaixo das outras, mesmo sabendo que são mais novas, e terão ainda que atingir equilíbrio em garrafa, elas se mostram com taninos também mais suaves, talvez pela utilização de leveduras indígenas que na safra 2015 chega aos 30%.
Hoje a safra mais nova é a 2016 que continua a ter os métodos que vêm sendo observados e orientados pelo enólogo Matías Ciciani, que é o responsável pelos vinhos Premium da Bodega Escorihuela Gascón.
Muito didática e de tirar o fôlego a vertical do Don Miguel Escorihuela Gascón, que venham mais degustações com estas.
Grand Cru www.grandcru.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão