Meninas e meninos,
Para quem for viajar, vier(estou aqui) para Vancouver-Canadá, outra dica de lugar sensacional para se comer, ver e ser visto, e beber são os ambientes lindos que se encontram no hotel cinco estrelas da cadeia Sutton Place.
Curiosamente e para meu encanto, pois sou daqueles que quando vê um bar, penso logo naqueles ambientes cheios de madeira, balcões lustrosos, bebidas em prateleiras de cristal, o The Sutton Place tem o Gerard Lounge; e mais, oferece outro ambiente lindo e também muito sofisticado o Boulevard Kitchen & Oyster Bar.
O primeiro, o bar lounge, é descrito no site do hotel como uma reminiscência de um clube Inglês. Tapeçarias, cadeiras de couro e uma lareira linda e necessária. Ali se pode bebericar e petiscar com inacreditável conforto, e para mim, saudosista, beleza e sofisticação, porém, sem afetação.
Já o outro ambiente, onde jantei o Boulevard Kitchen & Oyster Bar é mais modernoso, quase uma releitura dos restaurantes clássicos, com mármores, muito aço no balcão de frutos do mar, nos gradis das divisórias, metais dourados, lustres com design, e com um Chef premiado, o Alex Chen.
O cardápio tem opções, mas diria que o forte são os frutos do mar que o Chef Chen trabalha magistralmente, com produtos frescos e selecionados de produtores bem próximos, incluindo-se as ostras, como o nome já traduz, e um bar de Champagne.
Vamos aos vinhos, ainda recorrente a temperatura, e a já comentada “camisa de aço com gelo no fundo” quando se pede balde com gelo. Como estava em grupo, a primeira garrafa do excelente Stella Vivace Pinot Grigio 2016 que escolhi logo se esvaiu, e para a segunda, já para dar tempo de resfriar melhor o vinho, pedimos um balde de gelo daqueles usados para Champagne.
A vinícola se situa no vale de Okanangan, próximo ao lago Osoyoos, e de maneira lúdica nomeia suas linhas de vinhos com as classificações do andamento da pautas musicais; Vivace, Allegretto, Maestoso.
Como desta vez o grupo foi de frutos do mar, afinal estávamos num local que privilegia os mesmos, ficou mais fácil a escolha, e o Pinot Grigio estava bárbaro. Um frutado elegante e mineral, causado também por seu estágio sur lies de cinco meses, bom álcool na casa dos 13%, o cítrico se sobressaindo depois de algum tempo. Em boca “adocicado”- novamente as lias- frutado cítrico, longo, equilibrado e fácil de harmonizar com os frutos do mar.
Ficam as dicas para as viagens de quem gosta de comer e beber vinhos, de não perderam ao menos uma estada ou no longe bar ou no restaurante de ostras, garanto que o prazer será certo.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão